HISTÓRIA DO OPALA

No Salão do Automóvel de 1967, a General Motors do Brasil anunciou ao público que iria lançar um veículo de passeio nacional, com base no alemão Opel Rekord. A novidade só seria apresentada oficialmente no salão do ano seguinte, era o Chevrolet Opala, um dos produtos de mais sucesso da história da GM no Brasil. Diferente da Chrysler e Ford, a montadora trouxe ao mercado um veículo mais econômico e compacto, mas ainda assim confortável e bem acabado, tal estratégia garantiu longa vida ao modelo.

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O carro foi  adaptado às condições de uso brasileiras, especialmente nos acertos da suspensão e reforços estruturais do monobloco, capacitando-o a receber motores mais pesados do que os originais alemães. O banco dianteiro inteiriço, o farol alto acionado pelo pé e a alavanca de mudanças na coluna de direção, itens que logo cairiam em desuso, denotavam tradições norte-americanas que a marca ainda preservava no Brasil. O carro tinha motor longitudinal, tração traseira, caixa de três marchas e freios a tambor, configuração ainda muito em voga na época. Mudanças estruturais tiveram de ser executadas na GM, e rapidamente o Opala ganhou as ruas e a preferência do consumidor.

Publicidade do Chevrolet Opala para 1969.

O Opala começou a sofrer suas primeiras alterações no final de 1970, com modificações estéticas e surgimento de versões, algumas icônicas, como o SS, que já surgiu com freios a disco na dianteira e motor mais potente, agora com 4,1 Litros e 135cv. Em 1975 os veículos tiveram importantes modificações na dianteira e traseira, também nesse ano nasceu a GM Caravan, station wagon derivada do sedan. Entre 1968 e 1992 – último ano de produção do modelo – o Opala viveu somente uma grande reestilização, em 1980, que alterou frente, traseira e interior. Obviamente, em tantos anos de fabricação, o modelo também passou por modificações menores, retirada e surgimento de versões e etc; mas de grande impacto, tivemos apenas essa.

O PRIMEIRO OPALA: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco, três volumes, quatro portas, seis lugares, bagageiro com 430 litros, 4,57 m de comprimento; motor longitudinal dianteiro refrigerado a água, com quatro ou seis cilindros em linha, 2.507 ou 3.770 cm3, 80 ou 125 cv; um carburador de corpo simples; tração traseira com caixa manual de três marchas sincronizadas; direção mecânica; suspensão independente na dianteira e eixo rígido na traseira, com molas helicoidais nas quatro rodas; freios hidráulicos a tambor auto-ajustáveis nas quatro rodas.

JOSINALDO LINHARES E SEU COMODORO 1989.

É de 1989 o Opala Comodoro que ganhou o coração e uma vaga na garagem do representante comercial, Josinaldo Linhares. Sócio do Clube do Automóvel do Cariri – Siqueira Campos, sediado em Crato, Linhares nos conta que encontrou o modelo ainda por restaurar, nas mãos de um funileiro de sua confiança, e não perdeu tempo, arrematou o veículo e o submeteu um minucioso processo de restauração. Atualmente o carro divide espaço com outros veículos de sua coleção, que também conta com um SS em fase final de restauração.

CONFIRA VÍDEO E GALERIA DE FOTOS ABAIXO:

 

 

Agradecimento especiais a Josinaldo Linhares e Fernando Dias.

FONTE: LEXICAR

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Roberto Junior
Acadêmico de História na Universidade Regional do Cariri (URCA), foi secretário geral do Instituto Cultural do Cariri (ICC) e conselheiro de cultura do Crato. Fundou o Cariri das Antigas em 2014, e desenvolve pesquisas na área de História Política e Social. Atuou como bolsista da FUNCAP no projeto "Biopoder, Saúde e Saber médico: O Hospital Manuel de Abreu e as práticas de cura e controle da tuberculose na Região do Cariri nos anos de 1970”, coordenado pelo Prof. Dr. Francisco Egberto Melo. É diretor administrativo do Clube do Automóvel do Cariri - Siqueira Campos, sendo o historiador responsável pela edição do periódico do clube, fruto de suas pesquisas acerca da história do automóvel no Brasil, com recorte entre as décadas de 1890 e 1990. Tem como pesquisa de trabalho de conclusão de curso, a História e Desenvolvimento da Aviação no Cariri, com enfoque principal na atuação do Correio Aéreo Militar.