O Instituto Cultural do Cariri, instituição fundada em 1953, em Crato, apresentou ao público a edição n°48 do seu periódico mais famoso, a revista Itaytera.

Feita em parceria com o Cariri Cangaço, e revista reunirá textos de diversos pesquisadores do tema, e o resultado é uma verdadeira obra de arte, a começar pela capa que teve inspiração nas roupas usadas pelos cangaceiros e nas facas “Barra do Jardim”.

O lançamento está previsto para 24 de Julho no auditório da URCA, e promete movimentar o mercado editorial do Cariri, sobre a relevância do material, Hérlon Fernandes escreveu:

“BREJO SANTO NA REVISTA ITAYTERA E CARIRI CANGAÇO 2019

Lançada pela primeira vez em 1955, a Revista Itaytera chega, neste ano de 2019, a seu 48º número. Gestada pelo Instituto Cultural do Cariri – ICC, a revista consolidou-se numa enciclopédia da história e cultura da nossa região, configurando-se em conceituada produção bibliográfica da nossa gente, tendo como seus colaboradores nomes de peso como, por exemplo, Abelardo F. Montenegro, J. de Figueiredo Filho, Otacílio Anselmo e Padre Antônio Gomes Araújo.
Para se ter uma ideia, a raiz da história de Brejo Santo foi praticamente extraída de números da Revista Itaytera e compilada por pesquisadores ao longo do tempo. Encontrar os primeiros números da Revista Itaytera era como resgatar uma joia de um naufragado navio.
Como complementa o presidente do ICC, Heitor Feitosa Macedo, acerca da história da publicação: “Através de mais de 9 mil de páginas escritas na Revista Itaytera, o leitor pode encontrar informações variadas: desde poemas, memórias, cartas, notas bajulatórias; até documentos raros, estudos genealógicos, artigos científicos, etc.”1 Recentemente, para satisfação dos pesquisadores, dos amantes da História, todo o acervo da Revista Itaytera foi digitalizado e pode ser adquirido diretamente com o Instituto, a um preço justo.
Nesta mais recente edição especial, quando da comemoração dos 10 anos do Cariri Cangaço, a Revista traz um compêndio de artigos sobre o emblemático assunto e Brejo Santo tem destaque em três espaços desta publicação: no primeiro, Bruno Yacub traz a história surpreendente do cangaceiro brejo-santense Raimundo Maximiano de Morais, vulgo Mundinho, comparsa de homens valentes como Lampião, Chico Chicote, José Inácio do Barro e Sinhô Pereira; no segundo momento, em uma crônica minha, relato a história de minha centenária avó, natural de Brejo Santo, aos nove anos, testemunha ocular de Lampião e seu bando, no ano de 1927, e, aos quatorze, sobrevivente do campo de concentração do Buriti, no Crato, na grande seca de 1932; no terceiro momento, por fim, Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, revive a história do Fogo do Piçarra, na região limítrofe de Brejo Santo e Porteiras, e a relação entre o mais famoso coiteiro de Lampião, culminando, em 27/03/1928, na morte de Sabino Gomes, lugar tenente da Raposa das Caatingas.
Para mim e para Bruno Yacub, admiradores da Revista Itaytera, desde meninos, ter textos nossos publicados nesse veículo, é um momento de grande felicidade e orgulho.
É, sem, dúvida, uma publicação que merece ser festejada e prestigiada. No dia 27 de Julho de 2019, no Cineteatro Professor Júlio Macedo Costa, a partir das 8h30min, Brejo Santo receberá, pois, o Cariri Cangaço, importante evento para a discussão do tema, visitas guiadas a pontos estratégicos dessa história na nossa terra e uma oportunidade para se adquirir a Revista Itaytera.

Hérlon Fernandes Gomes

Porto Velho, Rondônia, 15 de Julho de 2019.”

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Acadêmico de História na Universidade Regional do Cariri (URCA), foi secretário geral do Instituto Cultural do Cariri (ICC) e conselheiro de cultura do Crato. Fundou o Cariri das Antigas em 2014, e desenvolve pesquisas na área de História Política e Social. Atuou como bolsista da FUNCAP no projeto "Biopoder, Saúde e Saber médico: O Hospital Manuel de Abreu e as práticas de cura e controle da tuberculose na Região do Cariri nos anos de 1970”, coordenado pelo Prof. Dr. Francisco Egberto Melo. É diretor administrativo do Clube do Automóvel do Cariri - Siqueira Campos, sendo o historiador responsável pela edição do periódico do clube, fruto de suas pesquisas acerca da história do automóvel no Brasil, com recorte entre as décadas de 1890 e 1990. Tem como pesquisa de trabalho de conclusão de curso, a História e Desenvolvimento da Aviação no Cariri, com enfoque principal na atuação do Correio Aéreo Militar.